Apesar dos inúmeros desafios enfrentados ao longo de 2020, o setor de saúde animal deve fechar o ano com números positivos. Números compilados pelo Sindan, que levam em consideração somente os três primeiros trimestres, indicam um crescimento acima dos 12% em relação aos números obtidos em 2019. O desempenho positivo é consequência da forte demanda por proteína animal, tanto no Brasil quanto no exterior, que vem impulsionando a cadeia produtiva como um todo.

O crescimento do setor de saúde animal foi impactado especialmente pelos subsegmentos de aves e suínos, que apresentaram crescimento de 19,2% e 18%, respectivamente, puxados pelo forte crescimento das exportações para a China e o aumento no consumo dessas carnes no mercado interno.

O subsegmento de ruminantes, ainda que impactado pela retirada da vacinação contra a febre aftosa em alguns estados, também apresentou um bom desempenho, com crescimento de 16,5%. Neste caso, pesou a maior preocupação do produtor com o aumento da produtividade em tempos de escassez de animais no mercado. Já o negócio de animais de companhia, diretamente impactado no início da pandemia devido ao distanciamento social, se recuperou ao longo do ano e registrou um crescimento de 10%. Os dados consolidados de 2020 serão divulgados pelo Sindan em maio de 2021, após a publicação dos balanços financeiros das empresas associadas listadas em bolsa.