Apesar das dificuldades inerentes à pandemia, o segmento de saúde animal registrou um crescimento de 16,5% nas vendas em 2020, alcançando um faturamento de R$ 7,5 bilhões no período – recorde histórico do setor. Os dados foram compilados pela Comissão de Informações de Mercado do Sindan e divulgadas nesta quinta-feira (24/6).

O crescimento expressivo é explicado principalmente por dois fatores: o aumento da  demanda global por proteínas, que fez com que  os produtores reforçassem os cuidados com a sanidade dos animais de produção, e a maior proximidade entre os tutores e seus animais de companhia durante a pandemia, o que estimulou um maior cuidado com a saúde dos pets.

“O cenário no início do ano era desafiador, com muitas dificuldades com os fornecedores, tanto internos quanto externos, além de incertezas em relação ao futuro. Mas por sermos considerados uma atividade essencial, aos poucos as coisas foram se estabilizando e as vendas retornaram à normalidade”, afirma Emilio Salani, vice-presidente executivo do Sindan.

Com o resultado obtido em 2020, o setor manteve o ritmo de crescimento acelerado observado nos últimos anos, com uma alta média de 8,4% ao ano desde 2003, quando o faturamento era um pouco abaixo dos R$ 4 bilhões.

No ano  passado, os produtos veterinários voltados aos ruminantes representaram 51% das vendas do setor, seguido pelos segmentos de animais de companhia (22%), aves (14%) e suínos (12%). 

Os dados completos estão disponíveis para os associados participantes da Comissão de Informações de Mercado do Sindan. A versão resumida pode ser acessada no link:

https://www.sindan.org.br/wp-content/uploads/2021/06/Fechamento-Mercado-2020.pdf